O que a IA não sabe sobre o cérebro… e o que você pode ensinar pra ela
- Yara Baylão
- 27 de ago.
- 2 min de leitura
A inteligência artificial é rápida, eficiente e objetiva.Mas tem algo que ela ainda não compreende — e talvez nunca compreenda:
O nó na garganta de um texto que nos atravessa
O arrepio ao ouvir uma história real
O desconforto silencioso de uma escolha errada
A alegria que não precisa ser explicada
E está tudo bem.Porque a função da IA não é sentir no nosso lugar.É organizar o que sentimos, ampliar nosso alcance e ajudar a transformar emoção em impacto.
O que o cérebro sente, a IA ainda não capta — mas pode amplificar
A ciência do neuromarketing tem avançado justamente para entender como o cérebro humano reage a estímulos como:
Cores
Sons
Ritmos
Frases de impacto
Histórias com identificação emocional
Estudos com eye-tracking, EEG e mapeamento cerebral mostram que campanhas com carga emocional ativam mais áreas do cérebro ligadas à memória, à decisão de compra e à sensação de pertencimento.
Segundo a Nielsen (2023), conteúdos emocionalmente marcantes têm 23% mais probabilidade de gerar conversão.
E o que a IA tem a ver com isso?
A IA ajuda a organizar e aplicar esse conhecimento em escala.Com base em milhares de dados, ela identifica padrões como:
Quais palavras ativam mais cliques
Que tipo de estrutura de legenda prende mais atenção
Que imagens causam mais conexão emocional em determinado público
Quais trechos de um texto são mais destacados pela leitura escaneável
Ou seja: ela não sente — mas aprende o que funciona com base em como sentimos.
Seu papel como marca é unir os dois mundos
Se você quiser que sua comunicação se destaque no meio do ruído digital, precisa unir:
Emoção que toca
Dados que comprovam
Tecnologia que entrega
Isso é comunicação inteligente:Sentimento validado por dados.Dados humanizados por sentimento.
Como aplicar isso na prática?
1. Use o neuromarketing como bússola emocionalIdentifique o que gera identificação, segurança, autoridade e desejo no seu público.
2. Use a IA como ferramenta de escala e testePeça variações com foco em emoção, empatia, urgência, acolhimento...E teste qual performa melhor com seu público real.
3. Dê feedback à IAReescreva, refine, treine. Ensine o que funciona para você, para seu cliente e para o seu tom.
4. Mantenha o humano no centroAutomatize a estrutura — mas entregue alma em cada detalhe.
Sua marca pode ser pioneira nessa nova comunicação
Não basta estar presente.Sua marca precisa ressonar.
E pra isso, não adianta só seguir fórmulas de persuasão.É preciso comunicar com verdade, intencionalidade e estratégia — usando o melhor da IA sem abandonar o que só o cérebro humano consegue gerar: conexão.
Quer aplicar essa união de estratégia emocional e inteligência artificial no seu conteúdo?
O Comanda que Flui é um material personalizado que entrega comandos de IA baseados na alma da sua marca.Você recebe prompts que não apenas otimizam sua criação — mas mantêm sua essência viva em cada frase gerada.
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